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terça-feira, 9 de abril de 2013

Manifestantes comemoram no Reino Unido morte de Thatcher




Um grupos de pessoas se reuniram em Londres e em Glasgow, na Escócia, entre outros lugares, para celebrar nas ruas, abertamente, a morte da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher.





Thatcher, que foi primeira-ministra entre 1979 e 1990, adotou políticas direitistas radicais que, embora vistas como modernizadoras por alguns, foi conservadora para outros tantos, que a viam como uma destruidora de empregos e de setores econômicos tradicionais. As comemorações mostram como a ex-premiê, que mudou o Reino Unido, diminuindo o papel do Estado, é polêmica ainda hoje.



Uma celebração improvisada acontecia em Brixton, na zona sul de Londres, cenário de intensos distúrbios sociais na década de 1980. Quase 200 mil pessoas já haviam curtido a página “SIM, Margaret Thatcher está morta” até o início da tarde desta segunda-feira. 



A forte oposição da primeira-ministra britânica ao comunismo da União Soviética - que ela apresentava como um demônio que deveria ser combatido - lhe rendeu o título de "Dama de ferro", atribuído pela imprensa soviética e logo adotado pelo Ocidente. Essa posição, alinhada com Reagan, foi alvo de críticas mundo afora por sustentar a Guerra Fria até a chegada de Mikhail Gorbachev ao poder.



As palavras dedicadas a sua morte, 23 anos após o fim do seu governo, mostram que muitos não a esqueceram nem a perdoaram. No bairro de Belgravia, uma garrafa de leite foi deixada na porta da casa dela, numa alusão ao corte no fornecimento de leite a escolas primárias, adotada por ela quando ministra da Educação, na década de 1970.



Sindicalistas reagem

Mas se para alguns, Thatcher modernizou o Reino Unido, para outros, cortou postos de trabalho e destruiu a indústria nacional. Ela privatizou empresas e se mostrou inflexível diante dos sindicatos e de uma longa greve dos mineiros.



Alguns sindicalistas avisaram no Twitter que estão indo para os bares celebrarem. Outros falam em folhetos que circularam na semana passada marcando uma festa para Trafalgar Square para o primeiro sábado após a morte da ex-premier. “Ela queria acabar com os sindicatos, com o movimento da classe operária. Não conseguiu acabar conosco, mas essa era a sua meta”, disse Judith Orr, editora do jornal de esquerda “Socialist Worker”. “Estou contente em perdê-la de vista.”






Fonte: Vermelho

Imagens: Google (colocadas por este blog)


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