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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Quem mata mais crianças? A Fome ou a Guerra?


É inimaginável, é surreal!!!

Eu, que sou um animal "irracional" jamais vou conseguir compreender que no mundo dos "humanos" exista terceirização de guerra.

O Governo EUA contratam empresas para bombardear outros países, torturar e matar mlhares de inocentes e enquanto na Somália morrem em média 9,6 mil crianças ao mês de FOME, que mundo é esse que gastam bilhões em dinheiro para matar e nenhum centavo para acabar com a fome das crianças.

É como se fosse uma "competição", quem consegue matar mais crianças no mundo? A fome na Somália? Ou os EUA/OTAN na guerra? Está acirrada essa competição!!!


Leio uma notícia em que diz: O Subcomité para as Relações Externas do Senado dos Estados Unidos efetuou uma audição para analisar formas de responder à pior seca e fome na Somália nos últimos 60 anos e que nos últimos três meses matou 29 mil crianças somalis.


Líderes de grupos de auxílio testemunharam na audição ser desesperadamente necessário mais dinheiro de entidades privadas e governamentais para ajuda alimentar e pediram ao presidente Barack Obama e à primeira-dama Michelle Obama para encorajar as pessoas a darem para aqueles em necessidade na Somália.


Gastam bilhões para guerra, e para acabar com a fome de crianças o sub-comitê faz uma audição???

Imaginem "humanos", crianças morrendo de fome, num país pobre com uma seca imensa pedindo alimento ao papai e a mamãe e eles respondem: Espera um pouco filhos que o sub-comitê foi fazer uma audição para ver se pode nos dar comida.

Que mundo é esse?

Que inversão de valores existe hoje, onde financiar empresas e contratar mercenários é mais importante que acabar com a fome das crianças???????


No mundo dos "humanos" os conceitos prioritários estão totalmente distorcidos, um mundo onde matam crianças na guerra e matam crianças de fome.


Abaixo reproduzo um texto dramático sobre a fome das crianças e a vida das mães na Somália.


INSTINTO DE FÊMEA


Das perversidades planetárias da atualidade, a situação dos 440 mil refugiados da Somália é, provavelmente, a mais atroz de que se tem notícia. Famílias inteiras cruzando o deserto para fugir de um cruel inimigo, produzido pela mais grave das chagas morais da humanidade: a fome – principal produto do egoísmo na Terra.

Qualquer comoção diante da sucessão de tragédias suportadas pelos somalis assume dimensões de um soco no estômago. Acompanhar o noticiário daquele submundo equivale a sentir o cinismo da espécie dita “civilizada”. De todas as informações, algumas se sobressaem como vísceras expostas.

A ausência de choro nas crianças ocorre em decorrência do avançado estado de desnutrição. O mais básico instinto infantil, a primeira e mais elementar forma de expressão humana desapareceu, por completo. "Ela tem muita fome, mas acho que ficou fraca demais para chorar", diz uma das mães, Shukri Mohamed, de 28 anos, embalando seu bebê de oito meses.
Outra face da crise humanitária que chama a atenção: à frente da migração compulsória de milhares de pessoas que fogem da fome estão mulheres e não homens ou líderes. Dos 440 mil refugiados no campo de Dadaab, 80% são mulheres, crianças e idosos. As mulheres são responsáveis por garantir a sobrevivência de suas famílias. Os homens ficaram para trás - ou porque foram forçados a lutar na guerra ou porque alegam que precisam proteger suas propriedades e animais. Eles não admitem perder seus bens materiais. Embora de menor importância, o detalhe escancara, em contraponto, o instinto básico, feminino: o cuidado, a proteção, a nutrição - em uma escala de valores completamente diferente da maioria dos machos.

Numa folheada rápida, este final de semana, no livro da escritora americana Susan Sontang, Olhando a Dor dos Outros, observei o relato de uma troca de cartas entre um advogado inglês e a romancista britânica Virginia Woolf. O advogado considerava as possibilidades de prevenir o começo das guerras. Woolf respondeu que guerra era coisa de homens, que gostam de guerras, em troca da gloria e da satisfação em lutar, emoções de pouca ressonância no psiquismo feminino.

Além de assistirem à esqualidez de seus rebentos secos pela fome, as mulheres da Somália ainda enfrentam outra crueldade, os frequentes ataques de estupros. Segundo o Internacional Rescue Committee, os casos multiplicaram-se por quatro desde maio. Entre janeiro e junho, foram registrados 358 casos – mais de 2 por dia e nenhuma punição.

Um comentário:

Anônimo disse...

Este é o Mundo que nós permitimos que exista.

A seguir à fome vem as drogas do Complexo Médico-Farmacêutico...

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